Tecnologia na área da saúde: como melhorar o atendimento a pacientes remotos.

Há muitos sensores usados ​​em um ambiente de saúde para monitoramento dos pacientes, incluindo marcapassos, máquinas de ressonância magnética, bombas de insulina, dispositivos de imagem de ultrassom, etc. Esses sensores geram grandes quantidades de dados que devem ser processados ​​e analisados, o que requer muito processamento computacional. 

No modelo de datacenter em nuvem, por exemplo, os dados do paciente devem ser transmitidos de e para a nuvem para processamento, o que aumenta a latência e apresenta desafios de segurança adicionais. Por exemplo, dispositivos EMS (Electro Muscle Stimulation) móveis e sensores vestíveis geralmente usam redes celulares para se conectar a recursos de computação em nuvem na Internet. No entanto, a transmissão de dados do paciente pela Internet pública cria riscos de segurança, e é por isso que muitas organizações de saúde usam VPNs para passar esses dados pelo firewall central antes de serem enviados para a nuvem. O firewall se transforma em um gargalo que adiciona latência às transmissões de dados, o que impede a transformação ou computação de dados em tempo real e cria atrasos potencialmente prejudiciais.

Em contrapartida, o modelo Edge Computing processa os dados do paciente usando recursos de computação que estão na mesma LAN, o que reduz significativamente o tempo de transmissão. Por exemplo, uma clínica pode ter computadores de borda no mesmo rack que seus equipamentos de rede, ou uma ambulância pode ter um roteador de borda celular com recursos de processamento de dados guardados em um pequeno compartimento. Em alguns casos, os processadores para Edge Computing são incorporados aos próprios dispositivos médicos, de modo que a coleta e o processamento de dados ocorram simultaneamente.

Além disso, manter os dados na rede local diminui o risco de interceptação em trânsito, facilitando a segurança e a conformidade com a HIPAA (Health Insurance Portability and Accountability Act).

Usando a tecnologia SD-WAN (rede de área ampla definida por software), os médicos podem monitorar e acessar com segurança os dados remotos de saúde do paciente sem o uso de VPNs, o que significa que eles serão alertados sobre problemas urgentes com muito mais rapidez.

Resumindo então os benefícios de Edge Computing na área da saúde:

Melhor atendimento remoto ao paciente – Dados remotos de monitoramento de saúde são analisados ​​quase em tempo real, o que permite que pacientes e médicos respondam a possíveis problemas antes que se tornem grandes emergências.

Velocidade e desempenho – Dados de um paciente EMS podem ser processados ​​e analisados ​​por dispositivos 5G na ambulância para recomendações mais rápidas de tratamento, ou esses dados podem ser transmitidos ao hospital receptor em tempo real para que eles possam se preparar melhor para a chegada do paciente.

Segurança – Como os dados do paciente são processados ​​no local, em vez de serem enviados para a nuvem, é mais fácil manter a conformidade com a HIPAA e evitar a interceptação por agentes mal-intencionados, sem a necessidade de usar VPNs lentas e com erros.

Precisão do diagnóstico – A latência na transmissão de dados pode afetar a exatidão e a precisão dos aplicativos de diagnóstico. A execução de análises no local com aplicativos de Big Data reduz o risco de erros e garante resultados mais rápidos.

Custos mais baixos – Os aplicativos de Big Data implantados na borda podem fornecer insights de negócios que ajudam as organizações de saúde a reduzir o desperdício e a cometer menos erros, economizando recursos e reduzindo o custo por paciente, garantindo, assim, alto padrão de atendimento.

Para mais informações e detalhes dessa solução, acesse o link:

https://zpesystems.com/resources/edge-computing-in-healthcare-zs/

A Techbaum é representante da ZPE Systems no Brasil.